segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O vendedor de auto - estima


Mais uma vez o sol nasceu. Não importa. Ele não espera o sol nascer para levar as suas pipocas para a calçada.
Um homem de baixa estatura, cabelos grisalhos que denunciam que ele já passou dos quarenta anos, os olhos escuros brilham o dia todo, a pele mostra que sob o sol ele trabalha diariamente, a voz grave parece não se importar de gritar para todos que passam que ele vende as melhores pipocas do mercado. O rosto traz feições felizes, uma alegria que é própria de quem está vivendo intensamente mais um dia.
Quando criança não deve ter sonhado em vender pipocas, mas a vida o tinha levado para aquele caminho e ele vive isto que as pessoas chamam de destino, com orgulho. Acredita que a calma e a realização interior são fundamentais para viver bem e em paz.
Humilde, pode ser um exemplo, ou só uma fantasia. Algumas características se revelam em menos de cinco minutos. Todas estas virtudes foram percebidas em tempo recorde, o de comprar um saquinho de pipoca.

Cinthia Maria Matos Holanda

2º ano “A” tarde.
E.E.F.M Francisco Vieira Cavalcante

Um comentário:

  1. Eu publiquei este texto por que achei fascinante, é meio doce, meio poético, tem muito da pessoa que o escreveu, transmite toda a doçura da autora e transmite tambem um pouco de paz pra dentro da gente, rebusca eu acho um pouco de valores perdidos, um pouco da vida que a gente deveria ter mas que não enxerga, enfim o texto a meu ver é todo simplicidade desde a descrição do personagem, ate o estilo usado, lindo e apaixonante, se alguem achar exagerada esta minha admiração, é por que certamente não conhece a minha alma romântica que admira e sonha com coisas assim, simples e apaixonantes como este vendedor de pipocas da Cinthia.

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